terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Retorno

No dia 02 de janeiro, saímos de Montevideo pela manhã e fomos até o Chuí, por um caminho um pouco mais curto, visto que andamos sempre pela Ruta 9.
No Uruguai, foram 3 pedágios, ao custo de 50 pesos (5 reais) cada.
Paramos no Chuí e o carro ficou um pouco mais pesado com garrafas de vinho, espumantes, chocolates e maquiagem.
No Brasil, entre Pelotas e Porto Alegre, pela BR 116, mais 4 pedágios, sendo que os três primeiros tinham tarifa de R$ 8,40 e, o último, R$ 6,00.
Como resolvemos seguir direto para Porto Alegre, 2.543 quilômetros e oito dias depois da saída, estávamos em casa!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Montevideo – Hotel

Quando estávamos planejando ir a Montevideo, a primeira idéia que nos ocorreu, em relação à hospedagem, foi ficar no Ibis. Afinal, conhecemos a rede, são sempre limpinhos e sem surpresas.
Mas estava lotado.
Fizemos algumas buscas na internet e, entre outros, encontramos o Sur Hotel.
Entre os comentários de viajantes, haviam alguns bons, mas inevitavelmente chamavam mais atenção aqueles que diziam que o hotel era muito velho, que os atendentes eram muito rudes e que os quartos não tinham janelas.
Mandamos e-mail pedindo informações sobre a reserva, e obtivemos resposta em uma mensagem escrita toda em letras maiúsculas.
Como não havia pagamento prévio (só os dados do cartão de crédito) e a tarifa era bem razoável (68 dólares), resolvemos arriscar.

O hotel superou em muito nossas expectativas. 

A localização do hotel é boa, e, na minha opinião, melhor que a do Ibis - apesar desse ficar de frente para as ramblas, fica meio isolado, pelo que pareceu quando andamos por aquela região.
As fotos da fachada mostram que o Sur está instalado em um prédio de dois andares, que ocupa a esquina das ruas Maldonado e Paraguay.
Ele fica a 4 quadras da 18 de Julio e dá pra ir tranquilamente à pé até o Teatro Solis, e tomar café nas maravilhosas confiterias da Calle San Jose.

Há, o café da manhã não está incluído na diária. Ele custa 05 dólares, mas não experimentamos.

O hotel oferece internet gratuita em todos os quartos, e há 2 computadores disponíveis para  os hóspedes na recepção. Nosso quarto tinha ar condicionado split, TV de LCD, era muito limpo (e a limpeza diária do quarto também era eficiente), tinha frigobar e cofre.
O Sur Hotel está totalmente reformado, como dá para ver nas fotos que tiramos do quarto.
Não tem elevador, então é necessário subir os 26 ou 30 degraus que levam ao segundo andar. E sem ajuda do pessoal do hotel com as malas.
Ficamos em um quarto cuja diária custava 68 dólares. Existe uma diária mais barata (60 dólares), mas talvez seja nos famigerados quartos sem janela. Possui quartos maiores, para famílias, como pudemos constatar quando passávamos pelos corredores.
Não tem estacionamento. O pessoal do hotel nos recomendou um estacionamento que ficava no mesmo quarteirão. Lá, pagávamos 100 pesos para deixar o carro à noite ou 140 por 24 horas.
O site do hotel é http://www.surhotel.com.






Montevideo - Confiterias



No quesito alimentação, não tenho grandes considerações a tecer sobre o Uruguai.

A comida é um pouco mais cara do que em Porto Alegre, e, por vezes, nos pareceu que faltava sal.
No entanto, gloriosas menções merecem as confeitarias de Montevideo.
Em especial, ficam os meus rasgados elogios à Confiteria Montes, localizada na Calle San Jose, 1073, no Barrio Sur.
Além de ter doces lindos (como mostram as fotos), esta confeitaria também oferece práticos sanduíches de presunto e queijo e um ótimo café, tudo a preços bem bacanas.
Em uma manhã, pagamos 78 pesos (R$ 7,80) por 06 docinhos, 2 sanduíches e 2 cafés. Tudo muito gostoso.
Ainda mais se considerado que, no dia anterior, tínhamos pago 210 pesos por um café aguado e acompanhamentos sem graça numa cafeteria localizada na esquina da mesma rua.
Recomendo fortemente: Confiteria Montes, para café da manhã ou lanchinho durante o dia.
Há, o comércio não abre muito cedo em Montevideo, mas as confiterias atendem desde bem cedinho!


 
  

domingo, 1 de janeiro de 2012

Colonia del Sacramento

No dia 1º de janeiro, pensamos em ir à feira de Tristan Narvaja, mas não estava funcionando, assim como quase nada na cidade.

Decidimos então ir à cidade de Colonia del Sacramento.

Saímos de Montevideo às 11:28h e tomamos a Ruta Nacional 1. Cruzamos por dois pedágios, de 50 pesos cada, às 11:51h e às 12:46h, e chegamos à Colonia às 13:40h.
Na foto ao lado está a imagem da estrada que leva até lá, no trecho final.

Colônia é uma cidade histórica, de colonização portuguesa. É pacata e possui muitos restaurantes e lojinhas. Fica ao lado de Buenos Aires, separada apenas pelo Rio da Prata em uma viagem de 1 hora no Buquebus. Para quem segue para Argentina, é o melhor trecho para cruzar o rio.
O centro histórico tem calçamento de paralelepípedos e há estabelecimentos que alugam carrinhos de golfe, mobiletes e triciclos motorizados para os turistas poderem rodar sem se cansar.
A cidade é considerada patrimônio histórico cultural da humanidade pela UNESCO. 
Caminhamos pelo centro histórico, tiramos fotos e almoçamos.
O passeio frustrou um pouco minhas expectativas, já que esperava uma vilazinha de casas antigas e ruas estreitas.
Mas o Demétrius gostou bastante e ressaltou que a cidade tem bastante charme e estrutura.
 

 





sábado, 31 de dezembro de 2011

Montevideo – ano novo e ramblas

Feirinha da Plaza Constitucion
Começamos esse dia indo à Feira da Villa Biarritz. É uma feira grande, com barracas onde se encontra frutas, verduras, artesanato e muita roupa. Fica na praça entre as Ruas José Ellauri, Leyenda Patria e José Vázquez Ledesma, e acontece todos os sábados, no bairro Pocitos.

E a cidade já começava a entrar em ritmo de ano novo.

Os uruguaios comemoram de forma diferente a virada do ano. As festas iniciam-se logo no início do dia 31 de dezembro. A comemoração é no meio da rua, na Ciudad Vieja, onde o comércio fica todo fechado e as ruas se enchem de pessoas caminhando e papéis voando (são as folhas das agendas do ano que se encerra). Na rua Bartolomé Mitre e nos arredores do Mercado del Puerto vários grupos circulam, fazendo uma alegre guerra d´água.
Como não queríamos nos molhar, acabamos desistindo da idéia de almoçar no Mercado e apenas circulamos de carro pelas redondezas.
Essa festa na rua termina no final da tarde e a cidade toda “fecha”.
Nessa tarde, havia a feirinha da Praça Constituição, com antigüidades.
Fonte da Plaza Constitucion



Por volta das 19 horas, fomos dar um passeio na ramblas, como são conhecidas as avenidas à beira-rio. 
O vento é constante e forte, mas nessa época do ano estava agradável para caminhar e observar os montevideanos (sempre com uma cuia na mão e uma garrafa térmica embaixo do braço).

Seguimos pelas ramblas e passamos pelas praias de Montevideo. 




 









sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ruta Nacional 5 – vinícolas

Saindo de Montevideo em direção a Canelones está a Ruta Nacional 5, onde estão localizadas várias vinícolas (bodegas).
No dia 30, saímos do hotel e, em torno de vinte minutos depois, nos deparamos com a primeira sinalização na estrada apontando para a "bodega turistica". Era a Bodega Bouza, que fica no Km 13,5 e tem indicações claríssimas para se chegar lá. Uma bandeira branca identifica a entrada para a propriedade, que fica numa estrada secundária que cruza a Ruta 5.
Alguns quilômetros depois (Km 37,5), está o povoado de Juanicó, onde fica a bodega de mesmo nome.
Nesse caso, é fácil chegar ao povoado, mas tivemos dificuldade em encontrar sinalização para a Bodega Juanicó (entrar à esquerda antes dos trilhos do trem).  
Entramos nas duas vinícolas, mas não conseguimos fazer a visitação porque não tínhamos reservado.
Uma pena, já que ambas pareceram muito interessantes.

A Bodega Bouza (guia@bodegabouza.com) tem visitas "a las 11, 13 y 16 hrs. Con respecto a la degustación, esta cuesta 500 pesos por persona e incluye 4 vinos y una tabla de quesos y fiambres. Para almorzar, es con un menú a la carta y tiene un costo aproximado de entre 800 y 1200 pesos por persona".  Sobre o restaurante dessa vinícola, só li as melhores referências.

Na Bodega Juanicó (visita@juanico.com), "los horarios de recorridas y degustaciones de lunes a sábados son: 10,13 y 15 hs. Los días domingos: 10,12 y 14hs. Todas las visitas comprenden un recorrido por viñedo, planta de elaboración y cava histórica. Tarifas - Degustación BASICA $ 500; Degustación TOP $ 1.100; Degustación PREMIUM $ 1.900".
Além destas duas, existem outras no caminho entre elas na Ruta 5.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Montevideo – Estádio Centenário



No dia 29, decidimos experimentar o transporte público da cidade.
Em www.montevideo.gub.uy/aplicacion/como-ir é possível encontrar as linhas de ônibus (sempre identificadas por um número) que nos levam aos pontos de interesse, bem como as paradas onde se toma o ônibus.
A tarifa é de 18 pesos (R$ 1,80) por pessoa.
Tomamos um ônibus e fomos ao Estádio Centenário.
Ele pertence à AUF (Asociacion Uruguaya de Fútbol) e foi um dos palcos da 1ª Copa do Mundo, vencida pelo Uruguai.
O estádio é considerado, por justa razão, um patrimônio cultural da humanidade.
Além da visitação das arquibancadas, podemos desfrutar de um pequeno museu que conta, basicamente, os feitos uruguaios. Sem dúvida, em se tratando de futebol, eles consideram a conquista da Copa de 1950 (Maracanazo) a maior realização esportiva da história do país. 
A visitação custa 50 pesos por pessoa (R$ 5,00) e o acesso para a realização desta se dá através do portão 11 ou pela entrada do museu (ao lado do portão citado).





Centenário: O LIXÃO!


Bah!
O que me deixa intrigado é que, na internet, não existem lugares imperfeitos.
Todos que viajam dizem que tudo é uma maravilha.
Pois bem... Não é o que constato.
Por aí (no mundo virtual) só há elogios ao Uruguai.
Minha opinião: é um país nada especial.
As praias de Florianópolis não deixam nada a desejar comparadas com Punta del Este (o destino litorâneo mais badalado do Uruguai).
A comida é sem sal. Agora entendo a fama do chimuchurri. Aliás, não provei o tal molho. Não me parece agradável colocar um monte de ervas embebidas em vinagre e azeite de oliva (de boa qualidade e acidez máxima recomendadas?) – preparado a não sei quantos dias – servido nos bares e restaurantes nada higiênicos de Montevideo. Isso mesmo: olhem as cadeiras, pratos, talheres e copos quando chegarem aos restaurantes de Montevideo. Porém, não olhem muito, pois, se o estômago for fraco e a “frescura” tamanha, correm o risco de não “apreciarem” a refeição.
Entrando no motivo da postagem: Centenário – O LIXÃO!
Contra fatos não há argumentos. Sem dúvida o Estádio Centenário é um patrimônio cultural e seu valor é muito maior para aqueles que gostam de futebol e sua história.
Contudo, a verdade é que é um estádio decadente e mal conservado.
Não há indicações de onde entrar para realizarmos a visita às arquibancadas e museu.
E daí? Realmente, não é uma falha tão grande (afinal, já indicamos por onde entrar).
Daí que vem o espanto: ser decadente e mal conservado está relacionado com a idade e falta de recursos para a manutenção do estádio, mas expor visitantes ao lixo? Por que esse chiqueiro?
Lamentável!!!

Montevideo – Teatro Solís



Começamos nossa programação do dia 29 de dezembro indo ao Teatro Solís.
A visita guiada pode ser feita em espanhol (20 pesos – 2 reais) e português/portunhol (40 pesos – 4 reais).
Pegamos a visita das 11 horas, que foi muito interessante.

O Teatro Solís foi construído para que houvesse um local que pudesse abrigar a ópera em Montevideo e foi inaugurado no ano de 1856, com a representação de Ernani, de Verdi. Leva o nome do navegante espanhol Juan Díaz de Solís, que foi comandante da primeira expedição européia a penetrar no Río de la Plata.
Durante o tour pelo teatro, acontece a intervenção de um tocador de tambor e uma cantora, que apresentam o candombe, um ritmo afro-uruguaio que chegou ao Uruguai trazido pelos  escravos africanos.
A participação deles torna a visita ainda mais interessante.
Durante o passeio, a guia dá explicações sobre a história e a decoração do teatro. 
 Essa é uma das grandes atrações da capital, localizada em pleno centro da cidade velha, com bela arquitetura, café, lojinha de lembranças e exposições de arte no subsolo.
Antes de viajar, pesquisando sobre Montevideo, eu havia lido várias referências ao Cafe Bacacay, que fica bem em frente ao Teatro Solis, de modo que resolvemos almoçar lá após a visita. O lugar não fez jus a tudo que se fala sobre ele.
Clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior!







quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Montevideo

Edifício Salvo

Ed. Pablo Fernando

Saímos de Punta as 12:09h e tomamos a Rota Interbalnearia.
Às 12:54h, cruzamos por um peaje (pedágio) e, às 13:25h, por outro, ao custo de 50 pesos (R$ 5,00) cada.
Chegamos ao hotel, no Barrio Sur, deixamos nossas bagagens e fomos dar um passeio a pé pela parte antiga da cidade.
Caminhamos algumas quadras pela Av. 18 de Julio e chegamos a Plaza Independencia, onde está o Mausoleo de Artigas, sob a estátua do general e o Edifício Salvo (foto), erguido em 1927, e que já foi o mais alto da América Latina. 
Passamos pela Puerta de la Ciudadela, e entramos na Ciudad Vieja. Cruzamos pelo Edificio Pablo Fernando (foto), onde há uma livraria, saímos na Plaza Constitución, e conhecemos a Iglesia Matriz.

Igreja

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