sábado, 31 de dezembro de 2011

Montevideo – ano novo e ramblas

Feirinha da Plaza Constitucion
Começamos esse dia indo à Feira da Villa Biarritz. É uma feira grande, com barracas onde se encontra frutas, verduras, artesanato e muita roupa. Fica na praça entre as Ruas José Ellauri, Leyenda Patria e José Vázquez Ledesma, e acontece todos os sábados, no bairro Pocitos.

E a cidade já começava a entrar em ritmo de ano novo.

Os uruguaios comemoram de forma diferente a virada do ano. As festas iniciam-se logo no início do dia 31 de dezembro. A comemoração é no meio da rua, na Ciudad Vieja, onde o comércio fica todo fechado e as ruas se enchem de pessoas caminhando e papéis voando (são as folhas das agendas do ano que se encerra). Na rua Bartolomé Mitre e nos arredores do Mercado del Puerto vários grupos circulam, fazendo uma alegre guerra d´água.
Como não queríamos nos molhar, acabamos desistindo da idéia de almoçar no Mercado e apenas circulamos de carro pelas redondezas.
Essa festa na rua termina no final da tarde e a cidade toda “fecha”.
Nessa tarde, havia a feirinha da Praça Constituição, com antigüidades.
Fonte da Plaza Constitucion



Por volta das 19 horas, fomos dar um passeio na ramblas, como são conhecidas as avenidas à beira-rio. 
O vento é constante e forte, mas nessa época do ano estava agradável para caminhar e observar os montevideanos (sempre com uma cuia na mão e uma garrafa térmica embaixo do braço).

Seguimos pelas ramblas e passamos pelas praias de Montevideo. 




 









sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ruta Nacional 5 – vinícolas

Saindo de Montevideo em direção a Canelones está a Ruta Nacional 5, onde estão localizadas várias vinícolas (bodegas).
No dia 30, saímos do hotel e, em torno de vinte minutos depois, nos deparamos com a primeira sinalização na estrada apontando para a "bodega turistica". Era a Bodega Bouza, que fica no Km 13,5 e tem indicações claríssimas para se chegar lá. Uma bandeira branca identifica a entrada para a propriedade, que fica numa estrada secundária que cruza a Ruta 5.
Alguns quilômetros depois (Km 37,5), está o povoado de Juanicó, onde fica a bodega de mesmo nome.
Nesse caso, é fácil chegar ao povoado, mas tivemos dificuldade em encontrar sinalização para a Bodega Juanicó (entrar à esquerda antes dos trilhos do trem).  
Entramos nas duas vinícolas, mas não conseguimos fazer a visitação porque não tínhamos reservado.
Uma pena, já que ambas pareceram muito interessantes.

A Bodega Bouza (guia@bodegabouza.com) tem visitas "a las 11, 13 y 16 hrs. Con respecto a la degustación, esta cuesta 500 pesos por persona e incluye 4 vinos y una tabla de quesos y fiambres. Para almorzar, es con un menú a la carta y tiene un costo aproximado de entre 800 y 1200 pesos por persona".  Sobre o restaurante dessa vinícola, só li as melhores referências.

Na Bodega Juanicó (visita@juanico.com), "los horarios de recorridas y degustaciones de lunes a sábados son: 10,13 y 15 hs. Los días domingos: 10,12 y 14hs. Todas las visitas comprenden un recorrido por viñedo, planta de elaboración y cava histórica. Tarifas - Degustación BASICA $ 500; Degustación TOP $ 1.100; Degustación PREMIUM $ 1.900".
Além destas duas, existem outras no caminho entre elas na Ruta 5.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Montevideo – Estádio Centenário



No dia 29, decidimos experimentar o transporte público da cidade.
Em www.montevideo.gub.uy/aplicacion/como-ir é possível encontrar as linhas de ônibus (sempre identificadas por um número) que nos levam aos pontos de interesse, bem como as paradas onde se toma o ônibus.
A tarifa é de 18 pesos (R$ 1,80) por pessoa.
Tomamos um ônibus e fomos ao Estádio Centenário.
Ele pertence à AUF (Asociacion Uruguaya de Fútbol) e foi um dos palcos da 1ª Copa do Mundo, vencida pelo Uruguai.
O estádio é considerado, por justa razão, um patrimônio cultural da humanidade.
Além da visitação das arquibancadas, podemos desfrutar de um pequeno museu que conta, basicamente, os feitos uruguaios. Sem dúvida, em se tratando de futebol, eles consideram a conquista da Copa de 1950 (Maracanazo) a maior realização esportiva da história do país. 
A visitação custa 50 pesos por pessoa (R$ 5,00) e o acesso para a realização desta se dá através do portão 11 ou pela entrada do museu (ao lado do portão citado).





Centenário: O LIXÃO!


Bah!
O que me deixa intrigado é que, na internet, não existem lugares imperfeitos.
Todos que viajam dizem que tudo é uma maravilha.
Pois bem... Não é o que constato.
Por aí (no mundo virtual) só há elogios ao Uruguai.
Minha opinião: é um país nada especial.
As praias de Florianópolis não deixam nada a desejar comparadas com Punta del Este (o destino litorâneo mais badalado do Uruguai).
A comida é sem sal. Agora entendo a fama do chimuchurri. Aliás, não provei o tal molho. Não me parece agradável colocar um monte de ervas embebidas em vinagre e azeite de oliva (de boa qualidade e acidez máxima recomendadas?) – preparado a não sei quantos dias – servido nos bares e restaurantes nada higiênicos de Montevideo. Isso mesmo: olhem as cadeiras, pratos, talheres e copos quando chegarem aos restaurantes de Montevideo. Porém, não olhem muito, pois, se o estômago for fraco e a “frescura” tamanha, correm o risco de não “apreciarem” a refeição.
Entrando no motivo da postagem: Centenário – O LIXÃO!
Contra fatos não há argumentos. Sem dúvida o Estádio Centenário é um patrimônio cultural e seu valor é muito maior para aqueles que gostam de futebol e sua história.
Contudo, a verdade é que é um estádio decadente e mal conservado.
Não há indicações de onde entrar para realizarmos a visita às arquibancadas e museu.
E daí? Realmente, não é uma falha tão grande (afinal, já indicamos por onde entrar).
Daí que vem o espanto: ser decadente e mal conservado está relacionado com a idade e falta de recursos para a manutenção do estádio, mas expor visitantes ao lixo? Por que esse chiqueiro?
Lamentável!!!

Montevideo – Teatro Solís



Começamos nossa programação do dia 29 de dezembro indo ao Teatro Solís.
A visita guiada pode ser feita em espanhol (20 pesos – 2 reais) e português/portunhol (40 pesos – 4 reais).
Pegamos a visita das 11 horas, que foi muito interessante.

O Teatro Solís foi construído para que houvesse um local que pudesse abrigar a ópera em Montevideo e foi inaugurado no ano de 1856, com a representação de Ernani, de Verdi. Leva o nome do navegante espanhol Juan Díaz de Solís, que foi comandante da primeira expedição européia a penetrar no Río de la Plata.
Durante o tour pelo teatro, acontece a intervenção de um tocador de tambor e uma cantora, que apresentam o candombe, um ritmo afro-uruguaio que chegou ao Uruguai trazido pelos  escravos africanos.
A participação deles torna a visita ainda mais interessante.
Durante o passeio, a guia dá explicações sobre a história e a decoração do teatro. 
 Essa é uma das grandes atrações da capital, localizada em pleno centro da cidade velha, com bela arquitetura, café, lojinha de lembranças e exposições de arte no subsolo.
Antes de viajar, pesquisando sobre Montevideo, eu havia lido várias referências ao Cafe Bacacay, que fica bem em frente ao Teatro Solis, de modo que resolvemos almoçar lá após a visita. O lugar não fez jus a tudo que se fala sobre ele.
Clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior!







quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Montevideo

Edifício Salvo

Ed. Pablo Fernando

Saímos de Punta as 12:09h e tomamos a Rota Interbalnearia.
Às 12:54h, cruzamos por um peaje (pedágio) e, às 13:25h, por outro, ao custo de 50 pesos (R$ 5,00) cada.
Chegamos ao hotel, no Barrio Sur, deixamos nossas bagagens e fomos dar um passeio a pé pela parte antiga da cidade.
Caminhamos algumas quadras pela Av. 18 de Julio e chegamos a Plaza Independencia, onde está o Mausoleo de Artigas, sob a estátua do general e o Edifício Salvo (foto), erguido em 1927, e que já foi o mais alto da América Latina. 
Passamos pela Puerta de la Ciudadela, e entramos na Ciudad Vieja. Cruzamos pelo Edificio Pablo Fernando (foto), onde há uma livraria, saímos na Plaza Constitución, e conhecemos a Iglesia Matriz.

Igreja

Igreja

Punta del Este

De La Paloma para Punta del Este, fomos pela Ruta Nacional 10 até Rocha e então voltamos à Ruta Nacional 9.
A sinalização das estradas uruguaias é muito boa e a velocidade máxima normalmente é de 110 km/h.
Como o tráfego de carros é pequeno, se viaja com muita tranquilidade.
Tivemos uma pequena dificuldade na chegada em Punta del Este: havia indicações de 2 caminhos para chegar na cidade e escolhemos o mais curto – via San Carlos -, de modo que acabamos dentro da pequena cidade, onde não havia indicações muito claras sobre para onde seguir.
Depois de algumas voltas, encontramos a rodovia e retomamos o caminho.
Saímos de La Paloma no dia 28 de dezembro, às 08:42h. Às 09:30h, passamos por um pedágio, que custou 50 pesos (R$ 5,00). Veríamos depois que todos os pedágios pelos quais cruzaríamos no Uruguai custavam os mesmos 50 pesos.
Chegamos em Punta as 10:25h e circulamos um pouco pela praia. Conforme prevíamos, a cidade estava bem mais movimentada do que as demais em que estivemos no país, e foi preciso rodar um pouco para encontrar vaga para estacionar e tomar um café.
Álias, em Punta del Este, acho que tomei o café mais caro da minha vida.
Seguindo uma indicação do Lonely Planet, fomos ao El Greco, na esquina das ruas Las Focas e Juan Gorlero. Pedimos um café com leite, uma vitamina de banana, uma tostada de queso e uma de jamon Y queso e pagamos 800 pesos (R$ 80,00) com a gorjeta.
E o lanche não teve nada de especial ou particularmente saboroso...
Já tinha ido a restaurantes ótimos no Cairo e em Budapeste por indicação desse guia, que não se mostrou muito acertado no quesito alimentação no Uruguai.
Enfim: se você passar por Punta e quiser um café, por um momento deixe de lado suas convicções anti-imperialista e tome um café latte y 2 medialunas por 47 pesos (R$ 4,70) no Mc’ Donalds.
Tiramos algumas fotos na Rambla José Gervasio Artigas, na praia Mansa, e seguimos viajem para Montevideo.


La Paloma




 Logo que chegamos em La Paloma, paramos para pedir informações em um quiosque da Liga de Fomento y Turismo de La Paloma. As atendentes, muito atenciosas e prestativas, nos indicaram vários hotéis, ligaram para os estabelecimentos e verificaram a disponibilidade de vagas e tarifas e nos deram alguns mapas.
Acabamos no hospedando no Hotel Yerutí, que eu havia visto anteriormente na internet.

Bom, ele parece melhor na internet do que é na realidade. Apesar de o pessoal do hotel ser simpático, tinha-se a impressão de que o hotel havia começado a funcionar para a temporada naquele dia, já que, quando entramos no quarto, ele estava sem cortinas - que foram colocadas posteriormente. No café da manhã, a louça também estava empoeirada.
Pagamos 1400 pesos pela diária (+ ou - R$ 140,00 - US$ 70,00). 
Deixamos as malas no hotel e fomos passear pela cidade e comer algo, já no final da tarde do dia 27 de dezembro.
A praia tem areias grossas e escuras, e nos pareceu bem 'família'.




 



 





terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cabo Polônio

Saímos de Punta del Diablo às 11:44h e tomamos a Ruta Nacional 10, chegando ao ponto de partida para Cabo Polônio às 12:38h.
Cabo Polônio é um parque nacional e pertence ao sistema nacional de áreas protegidas do Uruguai. Só se permite o acesso de veículos autorizados, sendo também proibido acampar, trazer animais de estimação e praticar esportes náuticos motorizados.
O acesso a Cabo Polônio é a pé ou com uma jardineira como esta da foto, que leva mais ou menos 20 minutos para chegar ao 'centrinho', percorrendo uma estrada de areia. Custa 150 pesos por pessoa (ida+volta), com saídas frequentes.
O carro ficou estacionado sob a sombra das árvores. 
Pelas capas que cobriam alguns carros, imaginamos que quem fica hospedado no povoado também deixa o carro nesse mesmo local.
Chegamos à vila e fomos caminhar para conhecer o local, que é bastante rústico, mas conta com restaurantes, várias lancherias, tendas de artesanato e de roupas.


Depois, fomos procurar os lobos marinhos.
Eles ficam tomando sol em pedras próximas ao farol e fogem assim que alguém se aproxima muito. No entanto, dá pra chegar a uma distância bem próxima, como se pode ver nas fotos (clique sobre elas para ver em tamanho maior).


 As 16 horas, pegamos o transporte para voltar ao local onde o carro ficou estacionado e seguimos caminho para La Pedrera.