quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Montevideo – Estádio Centenário



No dia 29, decidimos experimentar o transporte público da cidade.
Em www.montevideo.gub.uy/aplicacion/como-ir é possível encontrar as linhas de ônibus (sempre identificadas por um número) que nos levam aos pontos de interesse, bem como as paradas onde se toma o ônibus.
A tarifa é de 18 pesos (R$ 1,80) por pessoa.
Tomamos um ônibus e fomos ao Estádio Centenário.
Ele pertence à AUF (Asociacion Uruguaya de Fútbol) e foi um dos palcos da 1ª Copa do Mundo, vencida pelo Uruguai.
O estádio é considerado, por justa razão, um patrimônio cultural da humanidade.
Além da visitação das arquibancadas, podemos desfrutar de um pequeno museu que conta, basicamente, os feitos uruguaios. Sem dúvida, em se tratando de futebol, eles consideram a conquista da Copa de 1950 (Maracanazo) a maior realização esportiva da história do país. 
A visitação custa 50 pesos por pessoa (R$ 5,00) e o acesso para a realização desta se dá através do portão 11 ou pela entrada do museu (ao lado do portão citado).





Centenário: O LIXÃO!


Bah!
O que me deixa intrigado é que, na internet, não existem lugares imperfeitos.
Todos que viajam dizem que tudo é uma maravilha.
Pois bem... Não é o que constato.
Por aí (no mundo virtual) só há elogios ao Uruguai.
Minha opinião: é um país nada especial.
As praias de Florianópolis não deixam nada a desejar comparadas com Punta del Este (o destino litorâneo mais badalado do Uruguai).
A comida é sem sal. Agora entendo a fama do chimuchurri. Aliás, não provei o tal molho. Não me parece agradável colocar um monte de ervas embebidas em vinagre e azeite de oliva (de boa qualidade e acidez máxima recomendadas?) – preparado a não sei quantos dias – servido nos bares e restaurantes nada higiênicos de Montevideo. Isso mesmo: olhem as cadeiras, pratos, talheres e copos quando chegarem aos restaurantes de Montevideo. Porém, não olhem muito, pois, se o estômago for fraco e a “frescura” tamanha, correm o risco de não “apreciarem” a refeição.
Entrando no motivo da postagem: Centenário – O LIXÃO!
Contra fatos não há argumentos. Sem dúvida o Estádio Centenário é um patrimônio cultural e seu valor é muito maior para aqueles que gostam de futebol e sua história.
Contudo, a verdade é que é um estádio decadente e mal conservado.
Não há indicações de onde entrar para realizarmos a visita às arquibancadas e museu.
E daí? Realmente, não é uma falha tão grande (afinal, já indicamos por onde entrar).
Daí que vem o espanto: ser decadente e mal conservado está relacionado com a idade e falta de recursos para a manutenção do estádio, mas expor visitantes ao lixo? Por que esse chiqueiro?
Lamentável!!!

Montevideo – Teatro Solís



Começamos nossa programação do dia 29 de dezembro indo ao Teatro Solís.
A visita guiada pode ser feita em espanhol (20 pesos – 2 reais) e português/portunhol (40 pesos – 4 reais).
Pegamos a visita das 11 horas, que foi muito interessante.

O Teatro Solís foi construído para que houvesse um local que pudesse abrigar a ópera em Montevideo e foi inaugurado no ano de 1856, com a representação de Ernani, de Verdi. Leva o nome do navegante espanhol Juan Díaz de Solís, que foi comandante da primeira expedição européia a penetrar no Río de la Plata.
Durante o tour pelo teatro, acontece a intervenção de um tocador de tambor e uma cantora, que apresentam o candombe, um ritmo afro-uruguaio que chegou ao Uruguai trazido pelos  escravos africanos.
A participação deles torna a visita ainda mais interessante.
Durante o passeio, a guia dá explicações sobre a história e a decoração do teatro. 
 Essa é uma das grandes atrações da capital, localizada em pleno centro da cidade velha, com bela arquitetura, café, lojinha de lembranças e exposições de arte no subsolo.
Antes de viajar, pesquisando sobre Montevideo, eu havia lido várias referências ao Cafe Bacacay, que fica bem em frente ao Teatro Solis, de modo que resolvemos almoçar lá após a visita. O lugar não fez jus a tudo que se fala sobre ele.
Clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior!